CHAMA
- Lígia Beltrão
- 9 de out. de 2015
- 1 min de leitura

Chama
Do silencio ruidoso da minha boca
Aflora agora um amor guardado fundo
Dessa minha alma pura e louca
Perdida em sentimento caro e profundo
E no peito onde bate um coração
Com o passar da vida em noites mansas
Bate em frenéticos compassos a emoção
E renasce um mundo crente de esperanças
O meu corpo arde perdido em fogo lento
Queimando aos poucos febril e totalmente
Impossível apagar a paixão e sequer tento
E assim cabeça em nuvens razão semente
Em delírios do amor que me reinvento
Planto fagulhas que se espalham livremente!
Lígia Beltrão
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